Em 2024, o Alto Tietê registrou a criação de 37.679 empresas, um aumento de 15% em comparação com 2023, quando foram registrados 32.729 negócios. Segundo a ferramenta Mapa de Empresas, 96% (36.324) desses empreendimentos são microempresas, números que incluem os Microempreendedores Individuais (MEIs).
De acordo com o Sebrae-SP, os números refletem uma tendência de crescimento contínuo no setor empresarial. Contudo, em todo ano passado, 21.410 empresas encerraram suas atividades.
As microempresas, principal modalidade do levantamento na região, são caracterizadas por terem um faturamento anual de até R$ 360 mil. Em 2024, a região recebeu mais de 800 empresas de pequeno porte (EPP), que podem ter faturamento bruto anual entre R$ R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões.
Segundo Gilvanda Figueirôa, gerente regional do Sebrae-SP, um dos grandes diferenciais da região é a diversidade econômica, que garante vantagens competitivas e maior resiliência diante de crises macroeconômicas. “Temos setores tradicionais, como comércio e serviços, que continuam em alta, especialmente nos segmentos de cabeleireiro e vestuário. Entretanto, observamos o avanço de áreas como construção civil e transporte, que ampliam as possibilidades e fortalecem a economia local”, disse.
A gerente regional também destacou a importância de uma gestão eficiente para garantir a sustentabilidade e o lucro dos negócios. “Antes de abrir uma empresa, é fundamental analisar fatores como o público-alvo, o produto e a localização. Um plano de negócios bem estruturado funciona como um guia, ajudando a definir metas e os caminhos necessários para alcançá-las. Além disso, a capacitação das equipes é essencial para atender às demandas dos clientes com qualidade”, finalizou.
A adoção de inovações, como a Inteligência Artificial, e a aplicação de tendências de mercado são estratégias recomendadas para que os empresários mantenham seus negócios longevos, competitivos e atrativos.
