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Muita gente não sabe mas a solução de seus problemas – ou parte deles – pode estar mais perto do se imagina. No fundo da gaveta ou no bolso de alguma calça que há tempos não é utilizada. Isto porque existem moedas e notas que são consideradas bastante valiosas por serem raras, ou seja, possuírem poucos exemplares em circulação, o que as torna atrativas para os colecionadores.
Apesar de não ser tão fácil vendê-las, os valores dessas raridades podem chegar a R$ 4.500 no caso de cédulas de R$ 100 e até R$ 8.000 para algumas moedas de R$ 1.
Para avaliar o nível de raridade de uma nota ou moeda é preciso verificar sua tiragem (quanto menor o número de exemplares, mais rara é aquela nota ou moeda) ou pela existência de erros de impressão (o que as torna diferentes das demais).
Outros fatores também podem afetar o valor da nota ou moeda, como o seu estado de conservação. Quanto mais preservada estiver, mais caro ela poderá ser vendida.
Moedas raras
A moeda de R$ 1 de 1998 comemorativa aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos possui valor médio de R$ 200 a R$ 330 entre colecionadores.
A moeda de 50 centavos de 2012 sem o zero, proveniente de falha do processo de produção, pode variar de R$ 1.500 a R$ 1.800 entre colecionadores.
Menos difícil de ser encontrada, a moeda de R$ 1 de 2012 comemorativa à entrega da bandeira olímpica pode custar entre R$ 90 e R$ 120.
Notas raras
Há uma cédula de R$ 5 em que o número de série começa com CJ, com assinatura do ministro Henrique Meirelles e do presidente do Banco Central Alexandre Tombini. Ela teve uma baixa impressão, em torno de 400 mil unidades, e por isso pode custar cerca de R$ 300 no mercado de colecionadores.
Uma nota com erros gráficos também pode valer um bom dinheiro, independente de qual o valor original da cédula. Esta nota de R$ 5 com erro de corte, por exemplo, pode custar até R$ 300.
Já essa cédula e R$ 50 com erro na numeração pode ser vendida por até R$ 1.000, segundo os colecionadores.
Há uma nota de R$ 20 que pode ser vendida por até R$ 400. A série começa com as letras CD, e a nota tem assinaturas de Alexandre Tombini e do ex-ministro Joaquim Levy. A tiragem foi de apenas 240 mil cédulas.
Onde vender?
Se tiver dúvidas sobre a raridade das notas e moedas que possui em casa, você pode consultar o “Catálogo Vieira Cédulas Brasileiras” ou o livro “Bentes Livro Oficial das Moedas do Brasil 1500 – 2022”. Também é possível fazer buscas por vídeos na internet de colecionadores que explicam quais os modelos mais raros e como identificá-los.
Caso você possua alguma nota ou moeda rara em casa, a dica é acessar o site da Sociedade Numismática Brasileira, onde é possível encontrar uma lista de lojas especializadas em compra, venda e avaliação de moedas e cédulas antigas.