A Polícia Militar (PM/SP) deteve, no último sábado (17), três indivíduos suspeitos de sequestro e roubo de carga em Mogi das Cruzes. A vítima foi libertada e o material roubado foi recuperado na ação.
De acordo com a corporação, policiais militares do 17° Batalhão de Polícia Militar Metropolitana foram informados via Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) de que seguranças de um condomínio, nas proximidades da rodovia Mogi-Dutra, estavam solicitando apoio, pois um veículo com diversos ocupantes estava em atitude suspeita na área e seguia sentido Estrada da Pedreira.
Os PMs se dirigiram ao local e se depararam com o veículo já tombado às margens da estrada, com pessoas em seu interior. Eles verificaram que uma delas era a vítima e as outras três confessaram serem autores de um roubo a carga.
No veículo, os policiais encontraram e apreenderam duas armas de fogo, um simulacro de fuzil e dois coletes balísticos. Em seguida, eles foram informados que uma carreta roubada e com carga de 16 toneladas de cobre havia sido abandonada na Rodovia Mogi-Dutra.
Os três suspeitos foram detidos, sendo que um deles já era procurado da Justiça. A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Mogi das Cruzes, onde o delegado de plantão ratificou a prisão e elaborou o boletim de ocorrência de natureza de roubo qualificado com retenção de vítima, além de emprego de arma de fogo, formação de quadrilha e captura de procurado.
Outro lado
Em nota, a defesa de um dos acusados afirmou discordar das informações repassadas à imprensa pela Polícia Militar. “A defesa gostaria de ressaltar, de forma veemente, que não concorda com as alegações feitas pelas autoridades, mas estamos comprometidos em cooperar plenamente com as autoridades competentes, respeitando todos os procedimentos legais e que estamos empenhados em esclarecer todos os fatos pertinentes durante o andamento do processo judicial. Neste momento inicial, é fundamental entender que as acusações são apenas alegações formais, e a presunção de inocência é um princípio fundamental em nosso sistema jurídico. Por respeito ao princípio do contraditório, solicitamos que evitem especulações e julgamentos prematuros baseados em informações parciais ou não confirmadas”, afirmou o advogado Dr. Willy Marinato.
*matéria atualizada às 18h52 de 21 de junho de 2023 para incluir o posicionamento enviado pela defesa de um dos acusados
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