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MOGI DAS CRUZES

Falta de chuva pode provocar escassez de água em Mogi das Cruzes, alerta Semae



A falta de chuva em Mogi das Cruzes e região pode provocar um possível cenário de escassez de água nos próximos meses, diz o Semae (Serviço Municipal de Águas e Esgoto). Por conta disso, a autarquia afirmou que vem intensificando ações para evitar desperdícios e alertando a população para a necessidade de economizar.



A possibilidade de faltar água é explicada pela redução dos níveis nas represas da região. De acordo com o Semae de Mogi, na comparação entre o verão deste ano (2020-2021) e o do ano passado (2019-2020), houve uma queda de 30 pontos percentuais no nível das barragens do Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat). No início de maio do ano passado, as represas da região estavam com mais de 80% de sua capacidade. Hoje, são menos de 60%.



O Semae de Mogi das Cruzes explica que não utiliza água das represas, mas o volume das barragens interfere também no nível do rio Tietê, onde a autarquia faz a captação para abastecimento público.



“Por melhor que seja o desempenho operacional, devemos lembrar que o Semae não produz água. Nós captamos, tratamos e distribuímos, e dependemos do volume de chuva para garantia de segurança hídrica. A água é um recurso finito, e uma disponibilidade menor aumenta a necessidade de economia. O consumo moderado e consciente deve ser um comportamento constante”, afirma o diretor-geral da autarquia, Marcelo Vendramini.



O Semae orienta ações simples para economizar, como tomar banhos curtos, fechar a torneira ao escovar os dentes, fazer lavagens de roupas sempre com a máquina cheia (apenas quando tiver carga suficiente para completá-la), além de identificar e reparar possíveis vazamentos internos, entre outras medidas.

Vazamentos

A autarquia afirmou que, por meio da técnica do geofonamento, aumentou em 45% a média mensal de vazamentos identificados e corrigidos. Segundo os dados, no ano passado, foram realizados 667 reparos por mês, em média. De janeiro a abril de 2021, o número subiu para 967.

“Isso não significa que o número de vazamentos seja maior do que antes. O que explica este aumento é a intensificação do geofonamento, que nos permite localizar mais vazamentos não-visíveis e solucionar o problema de forma rápida”, diz o diretor-geral adjunto da autarquia, Paulo Beono Jr.

O geofonamento identifica vazamentos não-visíveis, que são aqueles em que a água não aflora à superfície, mas permanece embaixo da terra. A verificação é feita nas redes e ramais (tubulações que ligam a rede de distribuição da rua aos imóveis) por meio de equipamentos mecânicos e eletrônicos que detectam ruídos.

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