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Quarentena: Governo de SP amplia horário de comércio e altera horário de bares



O Governo de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira (11), novas medidas de controle da pandemia para atividades não-essenciais em todas as regiões do estado. As mudanças foram apresentadas pelo Secretário de Estado de Saúde, Jean Gorinchteyn, e especialistas do Centro de Contingência do coronavírus durante entrevista coletiva.



Segundo as novas regras, que passarão a valer neste sábado (12), bares deverão encerrar o atendimento presencial às 20h, enquanto restaurantes e lojas de conveniência em perímetro urbano só poderão vender bebidas alcoólicas até as 20h e deverão fechar às 22h.



Já o comércio em geral e shoppings retomam o expediente de 12 horas diárias com fechamento às 22h, como forma de evitar aglomerações.



A capacidade de público em bares e restaurantes está limitada a 40% da capacidade de cada estabelecimento. A permanência de clientes em pé está proibida, e cada mesa pode ter, no máximo, seis pessoas. O distanciamento mínimo entre as mesas deve ser de 1,5 metro, com aferição de temperatura e acesso a álcool em gel nos acessos aos estabelecimentos.



Nas lojas de conveniência, os clientes podem permanecer em pé, mas devem seguir as demais normas e horários dos restaurantes. A limitação de venda de bebida alcoólica às 20h vale tanto para o consumo nas lojas como para viagem. De acordo com o Governo de SP, a medida é necessária para coibir aglomerações nas imediações das lojas e outros locais públicos.

“São essas as medidas que serão tomadas e iniciadas a partir da 0h do dia 12 e terão a duração de 30 dias, prorrogáveis seguindo os índices da pandemia”, declarou Jean. “Temos a necessidade não só de reforçar o sistema de saúde, mas também adotando medidas emergenciais e tendo a possibilidade de uma vigilância que nos garanta a segurança da população”, acrescentou.

O governo estadual explicou que as restrições foram definidas devido à mudança de perfil etário na demanda por leitos hospitalares de Covid-19. Entre março e novembro, a maioria das vagas era solicitada para pacientes com idade entre 55 e 75 anos. Nas últimas três semanas, os adultos jovens, com idade entre 30 e 50 anos, passaram a ser maioria entre nesta demanda. Os jovens com idade entre 20 e 39 anos representam 40% dos novos casos confirmados e 3,6% das mortes por Covid-19.

Já a extensão do expediente para 12 horas diárias em lojas de rua e shoppings pretende evitar a concentração de clientes em horários de pico no comércio durante as compras de final de ano. A expectativa é que a demanda das vendas presenciais seja diluída ao longo de todo o período.

A capacidade de atendimento presencial nas lojas continua limitada a 40%, com aferição de temperatura e acesso a álcool em gel nos acessos aos estabelecimentos. As demais regras e protocolos previstos para a fase amarela do Plano São Paulo estão mantidos, com possibilidade de revisão prevista para o dia 4 de janeiro.

Quarentena

No dia 1º de dezembro, o governador João Doria anunciou que todo o Estado de São Paulo foi reclassificado para a fase amarela do Plano SP, como medida de enfrentamento da pandemia e contenção das taxas de contaminação no Estado.

Reprodução: Governo de SP

A fase amarela do Plano São Paulo não fecha atividades econômicas, mas torna as regras de funcionamento mais rígidas. Estabelecimentos como bares, restaurantes, academias, salões de beleza, shoppings, escritórios, concessionárias e comércios de rua voltam a ter limitações de horário e capacidade de público.

O decreto número 65.320, também publicado hoje no Diário Oficial, estende o período de quarentena até o dia 4 de janeiro, quando deve ocorrer uma nova reclassificação das regiões.

A quarentena foi oficialmente instituída no dia 22 de março de 2020 e, desde então, vem sendo estendida em razão da continuidade da pandemia.

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