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Com a chegada das chuvas de verão, costuma aumentar em aproximadamente 20% o número de casos de vazamentos de esgoto, informou o Semae de Mogi das Cruzes, que dá algumas orientações para evitar o contratempo.
De acordo com a autarquia, o grande volume de chuva nos meses de janeiro a março provoca sobrecarga na rede de esgoto (que não é projetada para receber água pluvial) e, consequentemente, extravasamentos nas ruas.
As tubulações não podem “se misturar”, explica o Semae, acrescentando que as tubulações que partem das calhas e dos ralos do quintal, nos imóveis, não podem ser ligadas no esgoto. O correto é que conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.
Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas. Segundo a autarquia, o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, superando a capacidade de vazão do sistema de esgoto e voltando para dentro das residências, causando transtornos aos moradores.
Nas ações de reparo, o Semae de Mogi das Cruzes utiliza caminhões combinados, que fazem a sucção dos detritos acumulados na rede e o jateamento com água sob pressão, no interior dos canos. Vale ressaltar, entretanto, que esta solução é apenas emergencial. Para resolver o problema definitivamente é necessário que os responsáveis pelos imóveis verifiquem o correto escoamento de água de chuva e não joguem lixo no vaso sanitário.