Nos primeiros dez meses do ano, as indústrias do Alto Tietê exportaram mais de US$ 2,8 milhões por dia (quase R$ 16 milhões). Ao todo, foram comercializados US$ 860,7 milhões em produtos regionais, com destaque para a venda de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, que alcançou US$ 189,9 milhões no intervalo.
De acordo com dados apurados pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), baseados em informações das regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), apesar do resultado, o nível de exportação apresentou um leve recuo de 1% em comparação com o mesmo período de 2023, quando as vendas chegaram a US$ 869,2 milhões. Neste mesmo intervalo, o volume de importações teve uma queda de 14,6% saindo de US$ 1.351,5 bilhão para US$ 1.154,0 bilhão.
“Desde o começo do ano as compras externas vêm reduzindo, o que significa que as empresas estão consumindo mais do mercado interno. Hoje, temos os Estados Unidos como um dos principais parceiros econômicos da região, e assim como as eleições brasileiras, o pleito americano mexe com todo mercado, incluindo as negociações no Alto Tietê”, disse o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco Caseiro.
Assim como as máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (22,1%), a liderança das vendas do Alto Tietê se concentrou em papel e cartão (20,6%), e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,4%). Esses produtos tiveram como principal destino os Estados Unidos (26,7%), a Argentina (12,2%) e o Paraguai (6,5%).
Por outro lado, as importações se centralizaram, especialmente na compra de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (22,8%), produtos farmacêuticos (12,8%), e veículos automóveis, tratores (8,9%). As mercadorias chegaram, principalmente da China (17,7%), do Japão (14,8%) e da Alemanha (12,4%).