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Estado atualiza classificações do Plano SP e mantém Alto Tietê na fase laranja

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Na coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta sexta-feira (3), no Palácio dos Bandeirantes, o Governo de São Paulo atualizou as classificações do Plano São Paulo, que define os níveis de quarentena nas diferentes regiões do Estado. A única região que sofreu mudanças foi a de Campinas, que regrediu da fase 2 (laranja) para a 1 (vermelha), com novo endurecimento nas medidas de isolamento.


O Alto Tietê, que inclui as cidades de Mogi das Cruzes, SuzanoItaquaquecetubaFerraz de VasconcelosPoáArujáSanta IsabelBiritiba MirimSalesópolis e Guararema, permaneceu, mais uma vez, na fase laranja, com liberação para funcionamento de serviços essenciais, indústria, comércio, atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios e shoppings – os cinco últimos ainda com restrições.

Na comparação dos dados desta semana e os de sete dias anteriores, o Alto Tietê registrou melhora na capacidade hospitalar com o aumento de 1,26% na oferta de leitos Covid-19 e redução de 9,75% na taxa de ocupação de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Na evolução da doença, a região apresentou redução de 3,57% em novos casos confirmados e de 52,17% no número de óbitos. Já as internações tiveram um aumento de 10,63%.


“A atualização de hoje mostra uma redução de mais de 50% nos óbitos, indicador que puxou a permanência do Alto Tietê na fase laranja pela classificação do último dia 26.  Nesta semana, o único critério com regressão é o de internação. Estamos com uma variação de 1,04, quando o necessário para a etapa amarela é inferior a 1,00”, avaliou o presidente do Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê) e prefeito de Guararema, Adriano Leite, acrescentando em seguida: “Frente a outras regiões que regrediram, nossa situação é estável e as cidades estão empenhadas nas ações para controle da transmissão do coronavírus o que, consequentemente, induz a redução no número de infectados e de internações. O apoio da população em manter o isolamento social e as medidas preventivas é essencial para a doença entrar numa curva decrescente no Alto Tietê”.

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Na atualização apresentada hoje, o Governo usou como referência as estatísticas da base estadual do dia 2 de julho, que aponta para o Alto Tietê a existência de 15.438 casos confirmados de Covid-19, com 1.355 óbitos – taxa de letalidade de 8,7%.

Vale lembrar que as regras do Plano SP só permitem que uma região avance de fase após permanecer pelo menos 14 dias na mesma. Como o Alto Tietê passou para a fase laranja no dia 15 de junho, já estaria habilitado a evoluir, desde que apresente queda nos indicadores de novos casos de coronavírus e óbitos decorrentes da doença, assim como disponibilidade de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Na próxima sexta-feira (10), o governo estadual fará uma nova atualização das classificações. As novas mudanças entrarão em vigor no dia 13.

O governador João Doria também anunciou, nesta sexta, os protocolos de reabertura e funcionamento dos setores de eventos, espetáculos culturais, restaurantes, academias e salões de beleza. Confira abaixo.

Cultura

De acordo com o governador, museus, galerias, acervos, centros culturais, bibliotecas, cinemas, teatros e casas de espetáculo poderão reabrir parcialmente na fase amarela, assim como eventos culturais com público sentado e lugar marcado.

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O início de atividades culturais, eventos e convenções com público sentado será autorizado após 28 dias consecutivos da região na fase amarela. O município de São Paulo, por exemplo, que está na fase amarela desde o dia 29 de junho, se permanecer na mesma etapa, poderá retomar essas atividades no dia 27 de julho.

Para estes setores, será necessário ter ocupação máxima de 40% da capacidade do local, funcionamento máximo de 6 horas por dia, público sentado e assentos com distanciamento mínimo de 1,5 metro e uso obrigatório de máscara. A venda de ingressos deve ser exclusivamente online, para assentos marcados e horários pré-agendados e será necessário controlar o acesso e o número de pessoas, observando a lotação máxima. O consumo de alimentos e bebidas deverá ser suspenso, garantindo que todos mantenham o uso das máscaras.

Grandes eventos e demais atividades culturais que geram aglomeração serão autorizados após 28 dias consecutivos do estado de São Paulo na fase verde. As medidas incluem ocupação máxima de 60% da ocupação, uso de máscara e marcações para delimitar a distância entre as pessoas (que poderão ficar em pé). As vendas de ingresso devem ser exclusivamente online, com horários pré-agendados e será necessário haver controle do acesso e o número de pessoas, observando a lotação máxima.

Na fase amarela, existirão duas possibilidades de atendimento: funcionamento máximo por 4 horas diárias ou funcionamento máximo por 6 horas diárias por 4 dias, desde que não haja atendimento presencial nos outros três dias.

Restaurantes

O Plano São Paulo atualizou as medidas de segurança para o consumo em restaurantes, bares e similares, que permite aos que tenham ambientes arejados que possam oferecer a opção de consumo local.

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É necessário que a ocupação máxima seja de 40% da capacidade dos assentos e que o funcionamento ocorra por no máximo 6 horas, até as 17h. Além disso, clientes e funcionários devem usar máscara em todos os ambientes.

O atendimento presencial se limitará a ambientes ao ar livre ou arejados, com obrigatoriedade de assentos.

Academias e salões de beleza

Academias serão reabertas na fase amarela, com ocupação máxima de 30% da capacidade, funcionamento máximo por 6 horas diárias, uso obrigatório de máscaras e entrada de clientes apenas com agendamento prévio. Serão permitidas apenas aulas e práticas individuais e os equipamentos devem ser limpos ao menos três vezes ao dia. O uso de chuveiros nos vestiários deve ser suspenso, mantendo apenas os banheiros abertos.

Salões de beleza também poderão funcionar na fase amarela, com ocupação máxima de 40% da capacidade, funcionamento máximo por 6 horas diárias, uso de máscaras e adoção de protocolos geral e específicos para o setor.

Quarentena

A restrição de acesso a estabelecimentos comerciais e o veto a eventos públicos ou privados com aglomerações está em vigor em todo o Estado desde o dia 24 de março. Por seis vezes, o Governo de São Paulo determinou a prorrogação da quarentena com o objetivo de reduzir a velocidade de contágio do coronavírus e garantir que o sistema de saúde mantenha a capacidade de atendimento nas redes pública e privada. O último prazo determinado pelo governo estadual vai até 14 de julho.

Foto: Prefeitura de Mogi das Cruzes

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