Dados atualizados pela Prefeitura de Mogi das Cruzes nesta segunda-feira (25) apontam que a cidade já contabilizou 858 pacientes que testaram positivo para a Covid-19, sendo que 66 deles vieram a óbito, o que representa 7,6% do total. Outros 401 se recuperaram e 391 seguem em tratamento.
As últimas quatro vítimas fatais, registradas nos últimos três dias são: um homem de 67 anos com comorbidades e residente no Conjunto Jefferson; uma mulher de 79 anos com comorbidades e residente no Alto Ipiranga; um homem de 79 anos sem comorbidades e residente no Jardim Aeroporto III; e um homem de 48 anos, sem comorbidades e residente em Cezar de Sousa.
A administração municipal informou, ainda, que investiga as causas de duas mortes que também podem ter relação com o novo coronavírus. Caso isto se confirme, a taxa de letalidade em Mogi subirá para 7,9%.
Vale ressaltar, no entanto, que o balanço considera apenas os casos confirmados de Covid-19, ou seja, de pacientes que apresentaram sintomas graves, procuraram unidades de saúde no município e, de fato, foram diagnosticadas com a doença, o que significa que o número de contaminados pode ser ainda maior, ainda mais se levar em conta que a cidade aguarda, ainda, os resultados de 558 exames de casos suspeitos de coronavírus.
O gráfico acima, atualizado pela Prefeitura nesta segunda, mostra que a curva de casos confirmados tem subido muito mais rápido que a de pacientes recuperados, o que preocupa a Secretaria de Saúde de Mogi das Cruzes no que se refere a leitos disponíveis para atender toda a população.
De acordo com a administração municipal, somente no Hospital Municipal, em Braz Cubas, onde desde março funciona o Centro de Referência do Coronavírus, 60 pacientes estavam internados no sábado (23), 40 na enfermaria e 20 na UTI, superando a taxa de ocupação de 70% estipulada como alerta para a necessidade de utilização do Hospital de Campanha montado na Avenida Cívica, motivo pela qual a estrutura emergencial de saúde começou a funcionar no fim de semana e já conta com nove pacientes internados.
Coronavírus em SP
O estado de São Paulo registra, nesta segunda-feira (25), 6.220 mortes pelo novo coronavírus, segundo o governo estadual. Também já são 83.625 casos da Covid-19 registrados em 510 municípios. Destes, 237 tiveram uma ou mais vítimas fatais da doença.
Hoje, são 11,1 mil pacientes internados, sendo 4.283 em UTI e 6.867 em enfermaria. Até o momento já ocorreram 16.814 altas de pacientes que tiveram confirmação de COVID-19 e foram assistidos em hospitais de SP.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a COVID-19 é de 73,8% no Estado de São Paulo e 88,1% na Grande São Paulo, informou o Governo de SP.
Entre as vítimas fatais estão 3.649 homens e 2.571 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,8% das mortes. Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.474 do total), seguida por 60-69 anos (1.439) e 80-89 (1.203).
Também faleceram 413 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (905 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (461), 30 a 39 (245), 20 a 29 (53) e 10 a 19 (17), e dez com menos de dez anos.
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,6% dos óbitos), diabetes mellitus (43,3%), doença neurológica (11,3%), doença renal (10,4%) e pneumopatia (9,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.
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