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Fiscalização conjunta interrompe venda irregular de lotes em Suzano


O Grupo de Fiscalização Integrada do Alto Tietê Cabeceiras (GFI-ATC) realizou na última sexta-feira (4) uma operação para combater crimes ambientais em Suzano. A ação resultou na demolição de construções irregulares que vinham sendo erguidas em uma área de 24 mil metros quadrados às margens da rodovia Índio Tibiriçá (SP-31), entre os números 1.400 e 2.200.


As construções estavam localizadas em Áreas de Preservação Permanente (APP), próximas a córregos e nascentes, e haviam sido alvo de embargo anterior em fevereiro deste ano. Segundo a Prefeitura de Suzano, os responsáveis não cumpriram as notificações emitidas pela fiscalização, o que levou à demolição das edificações por ordem da Polícia Militar Ambiental.


O loteamento irregular, situado em uma Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais (APRM-ATC), foi autuado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). De acordo com os fiscais, os imóveis estavam sendo vendidos sem documentação adequada, como a matrícula do terreno, o que configura crime ambiental e urbanístico.


Ainda na primeira ação, há cinco meses, as equipes já haviam identificado o início do desmatamento no local, mesmo após embargo realizado no final do ano passado. O monitoramento, realizado por imagens de satélite em tempo real, confirmou que as atividades irregulares continuavam.


Durante a operação, os ocupantes foram autuados e notificados a apresentar documentos que comprovassem a legalidade da compra e venda dos lotes. A EDP, concessionária de energia, também atuou na operação e desligou ligações irregulares de energia elétrica feitas no local.

A força-tarefa envolveu diversos órgãos, como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Polícia Militar Ambiental, Guarda Civil Municipal (GCM), Fiscalização de Posturas e de Obras, Cetesb e os conselhos regionais Creci, Crea-SP e CAU.

A diretora de Controle e Fiscalização Ambiental de Suzano, Solange Wuo, alertou para os riscos da compra de terrenos sem documentação. “Mesmo após embargo, os responsáveis insistem na ocupação irregular. Vamos continuar agindo para proteger as áreas de mananciais. É fundamental que as pessoas verifiquem a legalidade dos terrenos antes da compra”, afirmou.

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